A smile a day...
To whom it may concern,
Tenho observado o poder que um sorriso pode ter.
Nesta minha fase em que cada vez penso mais no título de uma música do Jack Johnson apelidada: "Where’d all the good people go?", tenho tentado interagir com o maior número possível de pessoas que eu não conheço e que me rodeiam no meu dia-a-dia.
Tornei-me mais observador, presto maior atenção a detalhes, a tipos de pele, ao cabelo, à forma de vestir, ao pormenor de uma sobrancelha, ao reflexo de um olhar ou acima de tudo à energia que determinada pessoa parece emitir.
Tudo se torna mais interessante, mais vivo à minha volta, cheio de informação que quero absorver, com oportunidades de aprendizagem e de interacção que se tornou viciante, um "jogo" sem o qual não consigo viver neste momento...
E agora descobri uma nova forma de "jogar", de interagir, de provocar algo, de tornar tudo isto bi-direccional... all I have to do is smile!
A senhora que me serve à mesa à hora de almoço é recebida com um sorriso. O senhor mais idoso que ao meu lado no trânsito cruza o meu olhar é interpelado com um sorriso. A rapariga que está na mesma loja que eu, envio-lhe um sorriso. O bebé que se passeia pela praia, naquela forma perdida típica das crianças, é alvo de um enorme sorriso.
Parece magia. Parece que é a primeira vez que alguém lhes sorri. A primeira reacção é de espanto, de pasmo. Depois vem o deslumbramento. Segue-se o desarmar. Termina com a retribuição.
Claro que nem sempre nos ligam alguma, claro que nem sempre sou retribuido da mesma forma - com um sorriso - mas o que eu acho mais interessante, é aquele primeiro sentimento desarmado que provoco, o ar de espanto, de imprevisto, como se tivessem todos de tal maneira habituados ao contrário que o meu acto (irreflectido e anormal?) lhe fosse fazer algum mal...
Não percebo... até acho increaditável. Como é que um acto tão simples, tão natural e tão sincero como um sorriso pode ser mal recebido? Será que o Homem e a Mulher perdeu de tal forma a sua essência devido aos processos de (má) socialização que já não podemos ser simpáticos sem ser mal interpretados?
Não tenho resposta, mas sei, por razões empíricas, que basta um sorriso correspondido, daquelas pessoas que não receiam aquilo a que as submeti, para voltar a acreditar e a continuar a espalhar "ataques desenfreados e a sangue-frio sorridentes".
E para terminar, para os cépticos, experimentem passar a sorrir a todos os olhares com que se cruzam para ver aquilo sobre o qual aqui escrevi...
Tenho observado o poder que um sorriso pode ter.
Nesta minha fase em que cada vez penso mais no título de uma música do Jack Johnson apelidada: "Where’d all the good people go?", tenho tentado interagir com o maior número possível de pessoas que eu não conheço e que me rodeiam no meu dia-a-dia.
Tornei-me mais observador, presto maior atenção a detalhes, a tipos de pele, ao cabelo, à forma de vestir, ao pormenor de uma sobrancelha, ao reflexo de um olhar ou acima de tudo à energia que determinada pessoa parece emitir.
Tudo se torna mais interessante, mais vivo à minha volta, cheio de informação que quero absorver, com oportunidades de aprendizagem e de interacção que se tornou viciante, um "jogo" sem o qual não consigo viver neste momento...
E agora descobri uma nova forma de "jogar", de interagir, de provocar algo, de tornar tudo isto bi-direccional... all I have to do is smile!
A senhora que me serve à mesa à hora de almoço é recebida com um sorriso. O senhor mais idoso que ao meu lado no trânsito cruza o meu olhar é interpelado com um sorriso. A rapariga que está na mesma loja que eu, envio-lhe um sorriso. O bebé que se passeia pela praia, naquela forma perdida típica das crianças, é alvo de um enorme sorriso.
Parece magia. Parece que é a primeira vez que alguém lhes sorri. A primeira reacção é de espanto, de pasmo. Depois vem o deslumbramento. Segue-se o desarmar. Termina com a retribuição.
Claro que nem sempre nos ligam alguma, claro que nem sempre sou retribuido da mesma forma - com um sorriso - mas o que eu acho mais interessante, é aquele primeiro sentimento desarmado que provoco, o ar de espanto, de imprevisto, como se tivessem todos de tal maneira habituados ao contrário que o meu acto (irreflectido e anormal?) lhe fosse fazer algum mal...
Não percebo... até acho increaditável. Como é que um acto tão simples, tão natural e tão sincero como um sorriso pode ser mal recebido? Será que o Homem e a Mulher perdeu de tal forma a sua essência devido aos processos de (má) socialização que já não podemos ser simpáticos sem ser mal interpretados?
Não tenho resposta, mas sei, por razões empíricas, que basta um sorriso correspondido, daquelas pessoas que não receiam aquilo a que as submeti, para voltar a acreditar e a continuar a espalhar "ataques desenfreados e a sangue-frio sorridentes".
E para terminar, para os cépticos, experimentem passar a sorrir a todos os olhares com que se cruzam para ver aquilo sobre o qual aqui escrevi...
5 Comments:
At 1:47 am,
Filipe Feio said…
Melhor do que a atitude agressiva que sempre demonstraste, brother, eh eh. :-)
At 7:17 am,
Anonymous said…
Atenta :
" Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!/ Ninguém me peça definições!/ Ninguém me diga : "vem por aqui"!/ A minha vida é um vendaval que se soltou./ É uma onda que se alevantu./ É um átomo a mais que se animou.../ Não sei por onde vou,/ Não sei para onde vou,/ -Sei que não vou por aí!"
J Régio
Sorri.
At 6:18 pm,
kemo said…
Obrigado.
Essas palavras servem de descrição de uma forma de estar que eu gostaria de adoptar.
Thanks stranger.
At 11:58 pm,
Anonymous said…
sorri sempre.. melhor RI DA VIDA... É SO ISSO QUE TE É PEDIDO!!
At 8:54 am,
Anonymous said…
Excellent point of view... I'm impressed... really.
You are totally right. Why are there people who think you have a second meaning by smiling them???
Can we just be nice without being "mal interpretados"?? Too bad...
Even though i'm going to keep on smiling to people everywhere i go...
Thanks for letting me read that.
Gracias amigo.
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