Merci, merci, merci bien!
To Whom It May Concern,
Este post já deveria ter saído logo no Domingo à noite (ou 2a de madrugada), mas ainda estava em estado de delírio absoluto, e como já se podem ter apercebido, eu tal como o meu amigo Barbosa du Bocage, sou mais de escrever quando me encontro em Locus Horrendus que em Locus Amoenus...
Mas voltando ao que interessa:
Where > O desconhecido, well kept secret, "pátine" avec un twist, Casa da Pesca nos jardins do Marquês de Pombal em Oeiras - essa bela localidade - Portugal;
Who > Nouvelle Vague;
Why > Cool Jazz Fest e por alguma razão divina... e porque há anos que oiço estes senhores desafiar todo e qualquer tipo de hit para algo ainda mais memorável...;
When > Domingo, dia 15 de Julho do ano de nosso senhor de 2007, depois de um fim-de-semana no Algarve de relax, praia, grandes amigos e uma grande decisão;
What > Uma noite inesquecível. Um dos melhores concertos da minha vida. Depois da chuva que se tinha supostamente feito sentir em Lisboa, a noite estava amena. O lago? Inacreditável, permitindo uma dualidade visual e uma dimensão épica a um local que por si é já repleto de exotismo, de energia e de uma simbiose perfeita entre a sua essência e o som que por lá passou e hipnotizou...
Poderia escrever sobre esta noite continuamente. Os cheiros e caminhada inicial a lembrar um festival de Verão, daqueles onde a poeira se mistura com a ansiedade. Depois as luzes, o verdadeiro festival para os olhos, equilibradas, a deslumbrar mas pela sua suplesse, sempre presente mas sem excessos de protagonismo.
E ainda nem falei da música. Ou dos músicos. E porquê? Porque aqui assumo plenamente a minha incapacidade de descrever o que ali aconteceu naquela noite... entre:
"Sweet dreams are made of these", que os Eurothmics ou o Marilyn Manson chorariam,
"Heart of glass", em que os Blondie tinham as orelhas a ferver,
"Relax don't do it", com Frankie Goes to Hollywood a serem ultrapassados pela versão tão mellow, tão suave, que o erotismo ganhou proporções perigosas,
"Tainted love", que nem nunca os Soft Cell em toda a sua homosexualidade a entenderam desta forma,
"Love will tear us apart", dos Joy Division, que... bom... nem sei... acho que soltei uma lágrima de absoluto prazer... enquanto abanava a cabeça em descrédito absoluto.
E muito muito mais, porque nunca tanta gente tinha dito de forma tão poética, desplicente mas sentida, e incrivelmente satisfatória bradando que estavam "too drunk, too drunk, too drunk, too drunk to FUCK!"
E continuava, por aqui abaixo, até me doer os dedos, porque só este exercício de remembering me traz à cabeça aqueles momentos que ali vivi, ao lado de grandes amigos, no meio de grandes desconhecidos, de enormes músicos e de paredes gigantes...
Merci Nouvelle Vague, merci bien.
PS - Deveria ter mais não tem. Deveria escrever mas não escrevo.
Este post já deveria ter saído logo no Domingo à noite (ou 2a de madrugada), mas ainda estava em estado de delírio absoluto, e como já se podem ter apercebido, eu tal como o meu amigo Barbosa du Bocage, sou mais de escrever quando me encontro em Locus Horrendus que em Locus Amoenus...
Mas voltando ao que interessa:
Where > O desconhecido, well kept secret, "pátine" avec un twist, Casa da Pesca nos jardins do Marquês de Pombal em Oeiras - essa bela localidade - Portugal;
Who > Nouvelle Vague;
Why > Cool Jazz Fest e por alguma razão divina... e porque há anos que oiço estes senhores desafiar todo e qualquer tipo de hit para algo ainda mais memorável...;
When > Domingo, dia 15 de Julho do ano de nosso senhor de 2007, depois de um fim-de-semana no Algarve de relax, praia, grandes amigos e uma grande decisão;
What > Uma noite inesquecível. Um dos melhores concertos da minha vida. Depois da chuva que se tinha supostamente feito sentir em Lisboa, a noite estava amena. O lago? Inacreditável, permitindo uma dualidade visual e uma dimensão épica a um local que por si é já repleto de exotismo, de energia e de uma simbiose perfeita entre a sua essência e o som que por lá passou e hipnotizou...
Poderia escrever sobre esta noite continuamente. Os cheiros e caminhada inicial a lembrar um festival de Verão, daqueles onde a poeira se mistura com a ansiedade. Depois as luzes, o verdadeiro festival para os olhos, equilibradas, a deslumbrar mas pela sua suplesse, sempre presente mas sem excessos de protagonismo.
E ainda nem falei da música. Ou dos músicos. E porquê? Porque aqui assumo plenamente a minha incapacidade de descrever o que ali aconteceu naquela noite... entre:
"Sweet dreams are made of these", que os Eurothmics ou o Marilyn Manson chorariam,
"Heart of glass", em que os Blondie tinham as orelhas a ferver,
"Relax don't do it", com Frankie Goes to Hollywood a serem ultrapassados pela versão tão mellow, tão suave, que o erotismo ganhou proporções perigosas,
"Tainted love", que nem nunca os Soft Cell em toda a sua homosexualidade a entenderam desta forma,
"Love will tear us apart", dos Joy Division, que... bom... nem sei... acho que soltei uma lágrima de absoluto prazer... enquanto abanava a cabeça em descrédito absoluto.
E muito muito mais, porque nunca tanta gente tinha dito de forma tão poética, desplicente mas sentida, e incrivelmente satisfatória bradando que estavam "too drunk, too drunk, too drunk, too drunk to FUCK!"
E continuava, por aqui abaixo, até me doer os dedos, porque só este exercício de remembering me traz à cabeça aqueles momentos que ali vivi, ao lado de grandes amigos, no meio de grandes desconhecidos, de enormes músicos e de paredes gigantes...
Merci Nouvelle Vague, merci bien.
PS - Deveria ter mais não tem. Deveria escrever mas não escrevo.
2 Comments:
At 7:00 pm,
Ines P. said…
coisa feia a inveja, mas admito que tenho!
pq é q me desgracei na noite anterior..?
At 8:34 am,
Filipe Feio said…
Grande noite... :)
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