My moment of Zen I
To whom it may concern,
Cada vez mais acho que a felicidade pode não ser uma meta, mas sim "a means to an end".
E acho isto porque ponho a felicidade noutra perspectiva. Penso que é tudo um caso de amplitude temporal, de duração.
Ou seja, posso não ser feliz em geral - no dia-a-dia ou no conceito lato da expressão - mas concerteza sou muito feliz em pequenos detalhes, pormenores ou mesmo segundos da minha vida.
Tratam-se de Moments of Zen como lhes gosto de chamar. Ou num tom mais irónico, "satisfação descartável", ou dando ainda mais um passo: "Felicidade McDonald's".
São pequenos momentos, actos, olhares ou coisas que faço ou que ocorrem em meu redor que de uma forma ou de outra despertam um sorriso em mim.
Mas tudo isto para dizer que descobri algo que me poe de facto Zen. Algo que em poucos minutos me dá sossego, espaço de introspecção e um sorriso assustadoramente bom. Passo a explicar:
Imaginem-se na praia. Maré a vazar, um ventinho refrescante, já a puxar para o final do dia, o corpo salgado de alguns mergulhos, a sonolência já a tomar conta dos músculos e das pálpebras. Levanto-me da toalha, e sem dar explicações a ninguém, vou até beira-mar, onde o mar já não ultrapasse os 5 cms de profundidade. Deito-me... pés para o mar, cabeça para terra... e fico.
Fico a sentir o choque térmico, o arrefecer gradual da parte inferior do meu corpo, a água a arrepiar-me - o ventinho outrora refrescante agora faz-me sentir arrepios curtos, fortes e profundos - a areia a subir e descer pelos meus lados.
Depois começo a ouvir tudo. O prenúncio da rebentação da onda, o barulho distante das pessoas, o assobiar reconfortante do vento, tudo o que me vai na cabeça, e até sons que nunca tinha reparado e que considerava demasiado distantes para serem escutados.
Mas o melhor é a mistura. O quente e o frio. Tudo isto e muito mais ao mesmo tempo. Em poucos minutos sentir todas estas "coisinhas" e apreciá-las. Direccionar o meu poder de absorção de sensações para um ponto do corpo de cada vez.
Experimentem, eu já estou arrepiado de não o fazer desde anteontem.
Este é claramente um dos meus moments of Zen.
Cada vez mais acho que a felicidade pode não ser uma meta, mas sim "a means to an end".
E acho isto porque ponho a felicidade noutra perspectiva. Penso que é tudo um caso de amplitude temporal, de duração.
Ou seja, posso não ser feliz em geral - no dia-a-dia ou no conceito lato da expressão - mas concerteza sou muito feliz em pequenos detalhes, pormenores ou mesmo segundos da minha vida.
Tratam-se de Moments of Zen como lhes gosto de chamar. Ou num tom mais irónico, "satisfação descartável", ou dando ainda mais um passo: "Felicidade McDonald's".
São pequenos momentos, actos, olhares ou coisas que faço ou que ocorrem em meu redor que de uma forma ou de outra despertam um sorriso em mim.
Mas tudo isto para dizer que descobri algo que me poe de facto Zen. Algo que em poucos minutos me dá sossego, espaço de introspecção e um sorriso assustadoramente bom. Passo a explicar:
Imaginem-se na praia. Maré a vazar, um ventinho refrescante, já a puxar para o final do dia, o corpo salgado de alguns mergulhos, a sonolência já a tomar conta dos músculos e das pálpebras. Levanto-me da toalha, e sem dar explicações a ninguém, vou até beira-mar, onde o mar já não ultrapasse os 5 cms de profundidade. Deito-me... pés para o mar, cabeça para terra... e fico.
Fico a sentir o choque térmico, o arrefecer gradual da parte inferior do meu corpo, a água a arrepiar-me - o ventinho outrora refrescante agora faz-me sentir arrepios curtos, fortes e profundos - a areia a subir e descer pelos meus lados.
Depois começo a ouvir tudo. O prenúncio da rebentação da onda, o barulho distante das pessoas, o assobiar reconfortante do vento, tudo o que me vai na cabeça, e até sons que nunca tinha reparado e que considerava demasiado distantes para serem escutados.
Mas o melhor é a mistura. O quente e o frio. Tudo isto e muito mais ao mesmo tempo. Em poucos minutos sentir todas estas "coisinhas" e apreciá-las. Direccionar o meu poder de absorção de sensações para um ponto do corpo de cada vez.
Experimentem, eu já estou arrepiado de não o fazer desde anteontem.
Este é claramente um dos meus moments of Zen.
2 Comments:
At 6:33 pm,
Anonymous said…
A felicidade passa por termos alguém que está atento ao que nos faz feliz, que consegue olhar para dentro e procurar várias razões, vários motivos (questionar!)o que constroi ou derruba momentos de felicidade e, assim, ter a capacidade de sentir o que o outro poderá estar a sentir e poder ajudar a construir também um pouco da felicidade do outro.
A razão não tem só um lado, nem é relevante que tenha, pois pelo meio deverá existir um horizonte de compreensão pelos pontos de vista de cada pessoa.
Ainda a propósito de felicidade... é do conhecimento de todos que reclamar é uma oportunidade para melhorarmos, pois se não tivermos a capacidade e o interesse em conhecer o que poderá estar errado, é porque não consideramos que algo pode estar mal. Trata-se de aceitarmos que podemos estar melhor com os outros, isto é, fazê-los mais felizes!
At 12:05 am,
Anonymous said…
meu amigo especial... isso, esses momentos é que são a verdadeira FELICIDADE! Fico mto contente por perceber que estás quase lá....bjs da bruxa
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